LIVRE ARBÍTRIO E SOBERANIA DIVINA: UMA INTRODUÇÃO
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Livre-arbítrio, ou capacidade de livre escolha, o que seria isso? O Homem é dotado de uma capacidade perfeita para escolher entre o bem e o mal, sem nenhuma interferência externa? Se ele estiver diante do céu ou do inferno, ele saberá qual escolher? Teria ele força para tomar a decisão correta? O tema do livre arbítrio é antigo. Nas páginas da obra clássica de Santo Agostinho ou Agostinho de Hipona, cujo título é O Livre Arbítrio, o bispo africano procura discutir o problema do mal demonstrando que a causa das maldades no mundo seria atribuída ao livre arbítrio.
O problema pode seguir, e segue, adiante. Os autores medievais, Pedro Abelardo, Tomás de Aquino, assim como os modernos e contemporâneos, estiveram e estão sempre atentos a esse debate. De alguma forma, o fundo desses conflitos é a questão da liberdade humana. O quanto sou livre para escolher o que é certo? Pois se me faltou a liberdade para fazer algo diferente do que fiz, como posso ser responsabilizado? Se Deus não me deu plena condição para escolher o certo, como posso ser condenado? Mas como a queda do homem interfere em nossas vontades?
Bom, o assunto é delicado e tenso. Poucas obras possuem a capacidade de realizar tal empreitada com mestria e conteúdo palatável. Recentemente, no Brasil, começaram a serem discutidas questões soteriológicas envolvendo autores mais desconhecidos pelo público local, como Jacob Armínio. Nesse contexto, novos autores se destacaram no cenário nacional com obras excelentes, apresentando um debate interessante e convidativo. No Estado do Mato Grosso, seguindo esse fluxo nacional, os autores locais vêm participando dessa abertura para novas reflexões sobre temas antigos e fundamentais, não somente para teologia, mas também para a vida.